SEMINÁRIO Memórias de Pó: a pedra e o território como matéria
O Museu da Horta acolhe, na Casa Manuel de Arriaga, o projeto Memórias do Pó: a pedra e o território como matéria. Esta é uma iniciativa da Associação de Turismo Sustentável do Faial e do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (i2ADS) que entre outros, conta com o apoio do Museu da Horta, e inclui a realização de três residências artísticas, duas exposições, conferências e uma mesa-redonda.
A exposição “Diálogos Plutónicos”, que inaugura sexta-feira, 31 de março, às 18h, na Casa Manuel de Arriaga, tem um carácter documental e apresenta o trabalho de pesquisa desenvolvido pelo artista e investigador Antonio Regis da Silva ao longo da sua residência de seis semanas no Faial.
No dia 3 de abril, às 18h, terá lugar, na Casa Manuel de Arriaga, a conferência “Tocar a paisagem: a pedra como génese do território e da criação artística”, com Domingos Loureiro, Graciela Machado e Antonio Regis da Silva, sobre trabalho produzido durante as residências artísticas e a forma como se cruza com a pesquisa que é desenvolvida pelo i2ADS. O evento contará, também, com a participação do geólogo Carlos Faria, que fará uma intervenção sobre rochas vulcânicas dos Açores.
No dia 4 de abril, às 18h, realiza-se a mesa-redonda “Residências Artísticas: os Açores como laboratório de criação” sobre o potencial dos Açores enquanto espaço de criação e de realização de residências artísticas, e que vai contar com os investigadores Domingos Loureiro e Graciela Machado e os produtores culturais Sophie Barbara (AvistaVulcão - Faial) e Rita Serra e Silva (Anda&Fala - São Miguel).
Ambos os eventos terão um momento aberto à participação do público e vão ser transmitidos em direto online através da Rádio Azores High e da página de facebook da Associação de Turismo Sustentável do Faial.
No dia 2 de junho será inaugurada a exposição “Negro e Azul: matéria de infinitude”, com as obras desenvolvidas por Antonio Regis da Silva e Domingos Loureiro e que focam a ilha do Faial e a sua potência transformadora, como espaço de resistência, de passagem, e como espaço simbólico, onde o material e o imaterial, onde o visível e o invisível, o permanente e o transitório e o agora e o intemporal se cruzam.